Festival Aqui Acolá

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Pintura

Pedro Abreu

Pedro_Abreu
Pedro_Abreu

26 de Maio a 29 de Junho | Átrio Centro Cultural Jonh dos Passos | Pintura | Indoor

Desde cedo que Pedro Abreu demonstrou grande apetência pelo desenho e pela arte. Em meados dos anos 90, quando foi estudar para Lisboa, encontrou nos museus, galerias e na cidade a inspiração, o desejo e o incentivo para se dedicar e aprofundar os seus conhecimentos na pintura.

Aprofundou os seus conhecimentos nas técnicas de aguarela e pintura a óleo, o que tornou a cor um elemento cada vez mais destacado nas suas obras. Numa viagem que fez à Venezuela, visitou a Baía de Patanemo, onde fez parte de um círculo de artistas de diversas nacionalidades que trabalhavam em conjunto. Era um grupo que promovia o convívio, a troca de ideias, saberes e técnicas. Essa experiência acentuou ainda mais a vontade de se expressar com a cor.

O Pedro Abreu é um artista cujo estilo pode ser descrito como expressionista figurativo, em que as cores quentes e fortes fazem vibrar as suas pinturas. Tem participado em várias exposições coletivas e privadas em Inglaterra e Portugal.

O Festival Aqui Acolá apresenta os seus trabalhos na terra que o viu nascer e onde é residente, a Ponta do Sol. Uma exposição que não deixará ninguém indiferente.

Fátima Spínola - ACAPPELLA | À CAPELA

Fatima_Spinola

26 de Maio a 29 de Junho | Capela de S.António | Pintura | Indoor

ACAPPELLA | À CAPELA é um projeto de Instalação, com fotografia e som, idealizado propositadamente para o Festival Aqui_Acolá. Parte de uma série fotográfica que teve início em 2017 e que foi publicada no mesmo ano na Fanzine “O Dedo”, dando, em finais de 2018, origem a pinturas da exposição LIXO | Trash.

Esta instalação evoca, não só a desvalorização do trabalho artístico feminino ao longo de séculos, como também, uma maior exposição das mulheres a riscos nas suas relações afetivas, tanto na área da saúde como na dependência económica.

A artista encena através do autorretrato, deformações e inquietações da mente, num paralelo ao famoso romance ‘O Retrato de Dorian Gray’ de Oscar Wilde, no qual o personagem principal esconde uma pintura que toma por ele os traços de velhice e os desvios morais e éticos. Como espelhos que somos, a utilização compulsiva do autorretrato na obra da artista Fátima Spínola, fala-nos também sobre o outro, aquele que não pode ser presentificado e que não nos pertence.

O fio condutor desta exposição é o conceito de “angústia”, uma sensação psicológica presente desde os primórdios da humanidade e que se tem vindo a intensificar ao ritmo da melhoria das condições de vida. O medo da perda e a imposição da felicidade permanente são o mote para a reflexão, numa época onde têm surgido novos desafios a uma sociedade que se considerava segura e evoluída, mas que se viu completamente desprotegida e isolada sob a ameaça de um novo vírus e de uma nova guerra em território Europeu.

Natural de Santana, Fátima Spínola (1984) é licenciada e pós-graduada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Tem vindo a desenvolver o seu projeto artístico na área do desenho, da pintura, da instalação e, mais recentemente, da vídeo-performance.

Expõe desde 2000 em Portugal, Espanha, Itália e Brasil, estando representada na coleção Imago Mundi de Luciano Benetton (Itália), na coleção Périplos - Arte Portugués de Hoy do Centro de Arte Contemporânea de Málaga, (Espanha) e em coleções privadas na Suíça, na França, na Escócia, em Portugal e no Brasil. Entre 2012 e 2014 participou na Ilha da Madeira como artista plástica e cogestora do “Coletivo artístico Mad Space Invaders” e é, desde 2012, cogestora do projeto “Espaço 116”.

Desenvolveu projetos de curadoria e produção de exposições e de Arte Urbana entre 2017 e 2022.